Não há mais não
Nem mesmo um grão
Sobraram uns restos de razão
Não há porque me preocupar
E reclamar
Por viajar sem avisar
Acelerar
E amanhecer
Aproveitar
Ter nada pra fazer
Aterrissar
Aos trinta e seis
Partir, chegar
Que o tempo vai de trem
Vou me entregar à própria sorte
E podem crer
Pra se atirar melhor assim
Não há mais não
Nem mesmo um grão
Sobraram os restos pelo chão